quinta-feira, agosto 10, 2006
Casa dos Horrores - Cães Salvos!
Para quem leu (e viu as fotos) no A Espuma dos Dias o relato da "Casa dos Horrores", aqui fica a reportagem no Portugal Diario, relativamente ao Salvamento dos cães, que felizmente agora estão longe daquele pesadelo!
Tentou fugir com 30 cães no carro
2006/08/10 15:33
Cláudia Lima da Costa
Animais resgatados de barracão sem condições. Alguns tinham o focinho atado
Um grupo de cidadãos esteve, durante a noite e a manhã desta quinta-feira, a tentar retirar mais de 30 cães a uma mulher que guarda os animais em condições «horríveis», no Cartaxo, apurou o PortugalDiário.
Maria Antónia Lisboa já viu os seus 120 gatos serem levados há 15 dias, por um grupo de cidadãos anónimos que se queixavam do barulho, confusão e cheiro. Hoje, os populares e as autoridades conseguiram convencer Maria Antónia a entregar os cerca de 30 cães que estavam confinados a oito metros quadrados.
«Estamos aqui desde ontem à noite a tentar convencer a senhora a entregar os animais. Mas ela recusa-se. Os cães estão em condições horríveis. O cheiro é insuportável. Ela própria está coberta de porcaria», contou ao PortugalDiário Carla Carvalho, presidente da Acção Animal.
Durante toda a noite algumas dezenas de populares mantiveram-se às portas do anexo, situado na Lapa, Cartaxo, para não deixar Maria Antónia Lisboa fugir com os animais. «Nós ficamos de vigília. No entanto, pela manhã ausentámo-nos durante meia-hora e quando voltámos ela já estava a tentar fugir», contou.
O cenário seguinte foi, segundo a responsável, surpreendente. Maria Antónia terá colocado os mais de 30 cães dentro de um Cintröen C3. «Foi uma imagem horrível. Os animais estavam a sufocar, a morderem-se, alguns tinham os focinhos atados e pelo menos um já estava inanimado», adiantou Carla Carvalho.
Com os esforços da Acção Animal e da Associação de Protecção dos Animais Abandonados do Cartaxo (APAAC) foi possível impedir Maria Antónia de seguir viagem. Desgastada, voltou a fechar-se dentro do «barracão».
As associações chamaram a delegada de saúde, que atestou as condições «trágicas» do local, o SEPNA, Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente, da GNR, e as autoridades camarárias.
Depois de longas horas foi possível um consenso. «A muito custo e com a ajuda do irmão conseguimos convencer a senhora a retirar os cães e a entrega-los à APAAC que os vai colocar no canil e ficar responsável pelos animais.
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